TERCEIRO CAPÍTULO - A ROMARIA DE IBIAÇÁ CONTADA EM 20 CAPÍTULOS
A devoção a Nossa Senhora Consoladora através dos romeiros e de diversossacerdotes.
A devoção a Nossa Senhora Consoladora, em nossa região, teve início com a vinda do Pe. Narciso Zanatta. Ao ser empossado como pároco em 10 de fevereiro de 1952, começou um dos maiores movimentos de cunho religioso, popular, católico de toda a região sul do Brasil. Precisamente nos dias 22 a 25 de maio do mesmo ano, com uma grande festa, comtríduo preparatório, realização da primeira procissão luminosa, benção solene da imagem de Nossa Senhora, missa solene cantada a três vozes ‘Dalla Via’ e com forte pregação sobre: Maria, Mãe Consoladora dos que sofrem.
A devoção foi se consolidando cada vez mais com grande participação de fiéis e se afirmando ainda mais com a elevação de Santuário, á categoria de Diocesano, por volta de fevereiro de 1977, com a ocorrência da tradicional Romaria decretadas no calendário oficial da diocese de Vacaria para o último final de semana de fevereiro.
O Padre Narciso Zanatta ficou em Ibiaçá, como pároco até 15 de dezembro de 1957, realizando, portanto, contando com o grande movimento iniciado em 1952, seis romarias, estando presente também em outras.
Coordenaram também os trabalhos da romaria os Padres diocesanos: Olímpio Pagnonceli, de 57 a 62. Padre Luiz Lovatel, em 62 e 63. Padre Laurentino Taghiari, de 63 a 69. Padre Laurindo Maróstica, de 69 a 73.
Os padres redentoristas: Oscar Schinneider, de 73 a 77. Pe. AldéricoRossoni, de 77 a 79. Pe. Sílvio Copetti, de 79 a 81. Pe. Odilon Hakenharr, em 81 e 82.Pe, Eli Nodari, ano de 82. Pe. Oscar Krinndges, de 82 a 84
Os padres diocesanos retornam e assumem o Santuário a partir de 1984 com o padre Valdir Begnini, até 1988. Pe. AngelindoAndreolla, de 88 a 1990. Pe. Germino Pagno, de 90 a 1999. Pe. Eliseu Vicenzi, de 1999 a 2004 e a partir dessa data até o presente momento está o Pe. Edson José Priamo.
Com toda a certeza podemos afirmar que todos os que passaram por aqui, e tiveram a responsabilidade de conduzir tão singelo e desafiante trabalho o fizeram com espírito cristão, com suas características pessoais, virtudes e falhas, mas com grande amor a Maria, Mãe de Deus.
É salutar lembrar o escritor José Honório Rodrigues que diz: “todo o povo que tiver a História na mão como instrumento de Memória e Consciência Histórica, com mais segurança, será dono de seu presente e do seu futuro”.