História

Até o ano de 1840, existia na região, muitos pinheiros nativos, campos e matas. Habitada por alguns índios, negros e caboclos. Foi quando o português Francisco Alves do Amaral, tomou posse da área de aproximadamente 15 mil hectares que passou a ser chamada de Fazenda Três Pinheiros.

No ano de 1852, José Bruno de Oliveira adquiriu os direitos de posse da área. Trocando o nome para Fazenda São João do Forquilha, com nova sede, no Passo Ruim.

Em 1886, Filomeno Pereira Gomes adquiriu parte da área, aproximadamente 11 mil hectares.

Por volta de 1916, quando o processo migratório se expandiu por toda a região Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, a área da fazenda foi loteada em colônias e vendidas aos colonos descendentes de imigrantes Italianos. Durante a medição, encontraram num determinado local, uma área de mais ou menos um hectare, onde só havia capim. O proprietário disse então: Vou deixar está área para construir uma Igreja. Somente quero que seja dedicada a Santa Filomena.

A partir de 1940 inicia na região a extração dos enormes pinheiros nativos. Mais de 150 serrarias foram instaladas.

A sede da Fazenda Três Pinheiros foi o primeiro posto de carregamento de madeira de exportação da época. Juntamente com a Vila Vitória, conhecida por Mato Português, eram os dois pontos de referência para o embarque de toda a madeira extraída do município.

Em 1916 chegam as primeiras famílias ao lugar onde está atualmente a cidade de Ibiaçá.

A pequena povoação passa a tomar corpo e crescer. No dia 05 de maio de 1948, o povoado de Nova Fiúme, até então conhecido por este nome, foi elevado à categoria de distrito, recebendo, a partir desta data o nome de Ibiaçá.

Em 1964, surgem as primeiras idéias de emancipação. Uma comissão central de trabalhos é eleita para dirigir o movimento. O movimento dá certo. em maio de 1965, a Comissão de Constituição e Justiça do Estado autoriza a consulta plebiscitária.

Em 22 de novembro de 1965, emancipa-se o município de Ibiaçá, com uma população de 7.300 habitantes.

Município agrícola trabalha para garantir à sua população uma ótima qualidade de vida. Uma cidade pequena com um povo humilde e muito acolhedor que cultiva as tradições. A fé cresce e enche os olhos de todos aqueles que por lá passam.

Com a presença de diversas famílias, principalmente de descendentes de imigrantes italianos vindas de Antônio Prado e Caxias do Sul que já traziam consigo o catolicismo.